Gravidez após 40 anos

Foram realizados vários estudos para as puérperas com idade acima dos 40 anos, uma vez que está cada vez mais frequente a gravidez após esta idade.
Os dados do Ministério da Saúde do Brasil informam que, dos bebês que nasceram no país em 1996, 1,76% eram de mães com mais de 40 anos, já em 2002 esse total foi de 1,95%, um crescimento de 11%.
Para as futuras mamães com mais de 40 anos deve-se ter cuidados especiais, o que inclui um pré-natal exigente, tanto do médico obstetra como da paciente gestante, pois os estudos demonstram haver maior incidência de diabetes e hipertensão especificamente ligadas a gravidez, assim como abortamentos espontâneos, que são mais frequentes.
As gestantes que têm a primeira gravidez, nesta faixa etária, apresentam maior prevalência de malformações e índices mais baixos de Apgar (que é a nota dada ao estado de saúde do recém-nascidos no  primeiro e no quinto minutos de vida). Outros riscos para o feto são anormalidade cromossômica, baixo peso e maior chance morte e de internação na UTI.
Mas, tudo poderá ser superado a partir do momento da interação entre mãe-feto-médico, onde a conduta médica será fortalecida através desta união e não se deve esquecer que a medicina com ação preventiva, principalmente quando houver uma programação anterior para a gravidez, passa a ser um dos principais alvos do sucesso da gestação nesta fase da vida da mulher.
O "Guinness" (livro dos recordes) mostra que a romena Adriana Iliescu foi a mulher que deu a luz com idade mais avançada, aos 66 anos. O parto ocorreu em janeiro de 2005. Ela fez três tentativas de fertilização, com óvulos e espermatozóides doados, em nove anos.

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