Caracterizada pela perda da densidade óssea, ocasionando um risco acentuado de fraturas, a osteoporose atinge aproximadamente 10 milhões de brasileiros, em sua maioria mulheres com mais de 50 anos o que fortemente diminui a qualidade de vida. Nessa faixa etária, o declínio do hormônio estrogênio predispõe a uma fragilização óssea na menopausa; homens acima de 70 anos também têm risco aumentado.
Com a idade, a mulher que sofre da doença fica mais vulnerável a fraturas na coluna vertebral, no quadril e no punho. "A fratura do quadril é a mais perigosa de todas, podendo diminuir a expectativa de vida em até 20% devido a complicações subsequentes", explica a médica radiologista Carla Araujo.
O diagnóstico da alteração é feito por meio da densitometria óssea. Esse teste radiológico simples e indolor mensura, com precisão, a densidade mineral óssea. "Com esse exame, é possível avaliar a massa óssea perdida em estudos seriados e indicar o tratamento médico específico, quando necessário", afirma Dra. Carla.
É importante saber que a osteoporose tem caráter hereditário, além de outras causas ou doenças que contribuem para o surgimento da enfermidade, tais como: uso crônico de medicamentos que interferem no metabolismo ósseo - como os corticoides, doenças gastrointestinais, reumatológicas, entre outros. A perda de altura no idoso sugere a presença de fraturas vertebrais secundárias à osteoporose.
Confira as principais orientações para manter a saúde óssea:
- Pratique com regularidade exercícios físicos para manter o peso e o fortalecer os músculos, sendo essa prática útil também na prevenção de quedas;
- Siga uma alimentação balanceada, rica em cálcio e vitamina D;
- Tome sol diariamente, de 10 a 15 minutos, antes das 10 horas da manhã;
- Evitar o uso de tabaco e álcool.
- Faça periodicamente exames de saúde.
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