Pompoarismo - Saiba como ter mais prazer

Pompoar significa fazer movimentos voluntários com a vagina. 
Considera-se como sendo parte do Tantra. Praticando exercícios desta arte milenar surgida no oriente, a mulher identifica e desenvolve a musculatura vaginal formada por três anéis. 
Em poucos meses a mulher seja de que idade for, aprende a movimentar voluntariamente estes três anéis conforme sua vontade. A vagina abraça o pênis, utilizando alguns movimentos básicos: 
Algemar ou travar: aprisionamento do pênis pela vagina – impede-o de sair. Detém a ejaculação, evitando a ejaculação precoce. 

Dedilhar: fechar um anel por vez, alternadamente. (massagem) 
Ordenhar: movimento dos anéis vaginais na seqüência, partindo do mais externo para o mais profundo. 
Expulsão: a vagina expele o pênis. 
Sucção: suga o pênis. 
Revirginar: contração da musculatura que impede ou dificulta a penetração. Conforme o desejo do casal, pode substituir o sexo anal. 
Chupitar: movimentos conjuntos de sucção e contração. Como sexo oral. 

Para a mulher, aumenta e intensifica o prazer possibilitando orgasmos até para quem tem dificuldades. Normalmente as mulheres sentem o pênis apenas com os músculos do primeiro terço da vagina. Com a prática do pompoarismo, a vagina “abraça”, o pênis todo. O homem tem mais prazer também porque sente os movimentos na ponta do pênis, onde tem maior sensibilidade. 

Em todas as posições os movimentos são utilizados, mas em uma posição é bem proveitosa. O homem fica sentado com as pernas cruzadas sem se movimentar e a mulher em cima, sentada sobre ele, movimentando apenas a musculatura interna alternando os seis movimentos, na intensidade e ritmo que ambos quiserem. Continuam se olhando e se acariciando com as mãos. Sem muito esforço físico o ato sexual pode durar mais tempo e mesmo estando cansados há maior disposição, pois é possível ter uma relação mais tranqüila e relaxante. 

Esta técnica é utilizada com variações de nome na Índia, China e Oriente Médio onde são passadas tradicionalmente de mãe para filha. No Japão é utilizada pelas gueixas e na Tailândia pelas suas famosas prostitutas. 

No Brasil, as mulheres que a utilizam geralmente não dizem publicamente. A postura dessas mulheres em relação à sexualidade é diferente. Não gostam de ter relações sexuais casuais, pois valorizam muito dois aspectos num relacionamento: o primeiro é que, considerando mais importante a qualidade da relação e sabendo que isto depende de entrosamento, preferem parceiros fixos. O outro aspecto é que sabem que o maior prazer é vivenciar a emoção. Então preferem um relacionamento em que haja paixão, companheirismo, e respeito pelos sentimentos. 

Estas mulheres, ao contrário do que muitos pensam, não são “viciadas em sexo”. Ao contrário, quando se relacionam com um parceiro onde envolva sentimentos, são muita e intensamente realizadas, não sentindo necessidade de trair ou “procurar emoções”. 

Não se nega que as prostitutas na Tailândia são pompoaristas, então é possível que algumas mulheres podem se prostituir utilizando a técnica. Não sabemos qual o contexto social em que isto se desenvolveu na Tailândia, mas no Ocidente e particularmente no Brasil, a maioria está direcionada para promover seu próprio prazer e não se interessam em ser objeto de prazer dos homens, por dinheiro ou outro motivo. 

Nota-se uma intensa curiosidade masculina pelo assunto, mas também muita surpresa. Para conquistar uma mulher com tanta autoconfiança, um homem tem que rever seus paradigmas, sua maneira de ver as mulheres que, de tanta carência afetiva e sexualmente frustradas, aceitam uma relação sem profundidade. 

Mais confusão ainda pode gerar quando os homens souberem que as pompoaristas são, na maioria, preparadas para manter seu parceiro com ereção muito tempo, sem dificuldades e de ensiná-lo a ter vários orgasmos sem ejaculação durante uma relação. Isto é muito comum para os homens do Oriente. 

Sem dúvida é uma técnica que, utilizada por um casal que se ama, favorece em muitos sentidos a convivência e o entrosamento que se estende para outras áreas. 

Então, ainda temos muito que apreender, mas o respeito, a compreensão e a confiança são alicerces fundamentais da estrutura do bem estar social que não podemos abrir mão. 

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