"O júbilo maduro da carne
Me enternece.
Envelheço, sim.
E (ocultamente) resplandeço."
Vamos tirar a palavra que está entre parênteses desta estrofe do poema de Affonso Romano de Sant’Anna. O resplandecer já uma realidade e em recente matéria divulgada numa revista de circulação semanal em nível nacional, onde o tema enfocado era "A vida vence a velhice" mostra que os limites que margeiam a vida se expandiram.
Não é de se assustar, pois sabemos que a vida média, a curto prazo, será aumentada, a custa da tecnologia médica-científica, que envolvem fatores laboratoriais, higiênicos e alimentares, dentre outros, onde os nutrólogos bem compreendem as necessidades da qualificação alimentar, voltada principalmente para a melhoria da qualidade de vida neste planeta.
Na medicina já constatamos a entrada da "Quarta idade" (acima dos 75 anos), pois a terceira idade já revigorou. Atualmente existem no país mais de 8,6 milhões de brasileiros com mais de 65 anos e segundo a Comissão Nacional de População e Desenvolvimento, em duas décadas serão 17 milhões de pessoas, sendo a sexta população de idosos do mundo. Em 2020, 1 em cada 13 brasileiros será idoso.
O que disso decorre é a certeza de que a mudança depende de cada um de nós médicos que dedicam a preservar a saúde de seus clientes e sabendo que a proporção de mulheres idosas será maior que a dos homens idosos, haja visto que a participação no mercado de trabalho entre 1986 e 1996 aumentou com a participação da terceira idade de 28% para 38% entre os homens e de 5,6% para 14,3% entre as mulheres, o que denota um crescimento bem maior das mulheres nesta faixa etária no mercado de trabalho e portanto, compete aos ginecologistas, principalmente aqueles que vivenciam a medicina com base na ação ortomolecular, a agir dentro da sua visão holística.
Os efeitos são evidentes, pois o próprio governo está preocupado com tal crescimento (aposentadoria, INSS, previdência, etc.) e provavelmente incentivará que os idosos da terceira idade trabalhem e não pensem em se aposentar logo, O que causará um impacto forte na saúde destas pessoas, a não ser que a noção preventiva da medicina seja prontamente acionada.
Nós, enquanto ginecologistas com ênfase na medicina bio-ortomolecular, vemos que a ação da TRH (Terapia de Reposição Hormonal), principalmente os medicamentos não sintéticas, nas mulheres, seja um substituto da juventude esquecida, portanto abriremos o caminho contra o tempo na perspectiva de fazer as mulheres viverem com mais qualidade de vida!
Como já comentei, o estrogênio, o mais feminino dos hormônios, é visto como uma potencial substancia da juventude feminina, pois ele tem o controle de quase todas as funções do corpo feminino. A tal ponto, que hoje já temos técnicas de auto-implantes do tecido ovariano, para abolir de uma vez por todas a fatídica menopausa, com todo seu cortejo de sintomatologia associada e mais outras patologias que se exteriorizam neste período, quer seja pelo desgaste físico, quer seja pelo hormonal; além do que, o risco de morte após este período, para quem usou TRH foi diminuído significativamente em mais de 30%, segundo a conceituada revista médica New England Journal of Medicine.
A proposta é que as mulheres e principalmente as médicas (que dêem o exemplo!), devem ser avaliadas em exames periódicos, após os 40 anos de idade, para que possam investir no seu futuro de vida melhor.
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